A era digital está causando uma revolução em todos os setores da sociedade, criando formas de comunicação, relacionamento, consumo, comportamentos, entretenimento e educação. Nesse sentido, emergiu a chamada cultura digital, a qual está quebrando paradigmas arraigados.
Os efeitos da cultura digital ainda são objeto de profundos estudos, mas é fato que ela trouxe muitos benefícios de diferentes ordens. Na educação, por exemplo, já faz algum tempo que as escolas vêm experimentando agregar recursos digitais ao processo de ensino-aprendizagem.
No entanto, implantar uma cultura digital significa transformar o pensamento da comunidade escolar, o que demanda um projeto, tempo e força de vontade para vencer o desafio de engajar os envolvidos nessa nova estrutura.
Pensando nisso, criamos este artigo para fazer uma reflexão sobre o que é a cultura digital e como inseri-la no contexto da sua escola. Vamos lá?
O que é cultura digital?
Cultura digital é um conceito que descreve como a tecnologia e a internet estão moldando a maneira como nos comportamos, pensamos, nos comunicamos e interagimos na sociedade. Trata-se de um produto decorrente do desenvolvimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (DTIC), presentes em nosso dia a dia.
Seu avanço possibilitou inúmeras contribuições para a sociedade, transformou o mundo e a forma como interagimos nele. Hoje, as tecnologias digitais são tão onipresentes que o estudo da cultura digital compreende todos os aspectos da vida cotidiana, pois disserta sobre a relação entre humanos e tecnologia em âmbito pessoal, profissional, social, econômico, político e, claro, educacional.
O conceito surgiu após a Internet ser difundida como uma forma de comunicação de massa e em razão do uso generalizado de computadores pessoais e outros dispositivos, como smartphones e tablets.
O filósofo tunisiano, naturalizado francês, Pierre Lévy, um dos pensadores mais proeminentes no campo da cultura virtual contemporânea, define a cibercultura, ou cultura digital, como um conjunto de técnicas materiais e intelectuais: práticas, atitudes, modos de pensar e valores que se desenvolveram com o crescimento do ciberespaço.
Em outras palavras, as tecnologias digitais possibilitaram uma grande revolução nas relações humanas, por exemplo, possibilitando maior conexão, agilidade, rompimento de barreiras geográficas, colaboração e participação.
Para Lévy, a cibercultura é a 4ª Revolução da Comunicação ― anteriormente, tivemos a invenção da escrita, do alfabeto e da imprensa ―, a qual amplia o acesso e difusão das informações, quebrando hierarquias. Até a chegada da era digital, as informações eram difundidas de maneira vertical (uma pessoa falando para as massas). Hoje, todos se comunicam com todos, criando, compartilhando e modificando conteúdos de maneira horizontal.
Transformação digital
Para entender a cultura digital é preciso compreender o significado da expressão “Transformação Digital”, a qual é a integração da tecnologia digital em todas as áreas de uma organização, mudando fundamentalmente a forma como empresas e instituições operam, o que impacta diretamente os processos internos, as relações interpessoais, as hierarquias, os negócios, produtos e serviços, e a relação com o público e a comunidade.
Logo, existe uma mudança cultural que exige que as organizações desafiem continuamente seus status quo, experimentem e se sintam confortáveis com acertos, falhas e possibilidades de mudanças.
Transformação digital e cultura digital na educação
Assim como nos demais setores, a transformação digital chegou à área de educação e está modificando significativamente a estrutura institucional ― dos setores administrativos ao ensino e o relacionamento entre a família e a escola ―, fazendo emergir uma cultura digital também nas escolas e universidades.
Por isso, ao falarmos sobre transformação digital nas escolas, devemos enxergar a instituição de ensino de maneira global. Dessa maneira, a classificamos em três categorias:
- transformação na infraestrutura física e administrativa;
- transformação nos métodos de aprendizagem;
- transformação nos métodos de ensino.
Para que serve a cultura digital?
Absorver a cultura digital significa que uma escola passará a pensar digitalmente. Ou seja, é considerar a adoção da tecnologia em uma era de mudanças aceleradas, em que a distinção entre digital e analógico, redes sociais, vida real e mundo digital tornou-se quase impossível.
Com respeito ao processo pedagógico, trata-se de utilizar as tecnologias e ferramentas digitais em todo o processo de ensino-aprendizagem e possibilitar aos alunos novos caminhos para interação com os conteúdos aprendidos. De fato, a aprendizagem digital está substituindo os procedimentos educacionais tradicionais.
Com o uso das tecnologias digitais, as oportunidades de aprendizagem tornam-se muito mais envolventes, especialmente ao associar as metodologias ativas, como o ensino híbrido, que mescla conteúdos digitais com atividades presenciais. Então, abraçar a cultura digital na escola é mais que apenas oferecer um laptop aos alunos. É preciso reunir tecnologia, instrução e conteúdo digital.
Além disso, desenvolver o pensamento e as habilidades digitais nos alunos e professores tornou-se uma necessidade para a formação integral da atual e das futuras gerações. Inclusive, a própria Base Nacional Curricular Comum enfatiza a alfabetização, letramento e fluência digital na competência geral 5:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)
Quais são as características da cultura digital?
A cultura digital é tipicamente definida por estes elementos. Confira, a seguir.
Aumento das possibilidades de comunicação e produção de informação
Com os dispositivos digitais, aplicativos, sites e redes sociais, as formas de comunicação ampliaram-se significativamente. Isso fez com que as interações individuais e coletivas deixassem de ser uniformes, e há maior possibilidade de escolha quanto a como e com quem se comunicar.
Ainda, a produção de informação cresceu a níveis inimagináveis e bateu recordes após a pandemia. Para que você tenha uma ideia, segundo a consultoria alemã Statista, até 2025, a criação de dados globais deve crescer para mais de 180 zetabytes.
Esse grande volume de dados chamado de “Big Data” pode ser medido, segmentado, compartilhado e analisado por meio de algoritmos com diversos fins ― negócios, crescimento populacional, índices de qualidade de vida e educação, sustentabilidade, tendências de comportamento etc.
Onipresença da tecnologia na vida pública e privada
A tecnologia está presente em todo lugar, tanto na vida pública quanto privada. Quase tudo é feito utilizando recursos digitais, e nos mantemos hiperconectados ― muitas vezes, 24h.
Com isso, nossa percepção do que é real ou virtual acaba se perdendo, e ambos os mundos transformam-se em um só. Ou seja, a tecnologia até alterou o próprio conceito de realidade, a ponto de confundir o que é presente ou passado, em razão do volume de informações e da velocidade de consumo.
Velocidade e obsolescência
A comunicação não se tornou apenas instantânea, como também passou a ficar obsoleta em pouco tempo, ao passo que uma informação é substituída por outra a cada instante. Logo, o efeito desses conteúdos em nossa mente é efêmero e pode ser rapidamente esquecido. Aliás, boa parte dos conteúdos criados na internet têm esse caráter. Foram feitos para impactar e ser esquecidos no momento seguinte.
Maior transparência e vulnerabilidade
Na cultura digital, existe maior exposição dos usuários, tanto por parte de quem produz conteúdo quanto de quem os acessa. Por exemplo, é muito comum que tenhamos de fornecer dados pessoais para o acesso a certos sites ou fazer downloads.
Ao passo que essa perda de privacidade pode ser benéfica especialmente para o mundo conhecer a vida e os comportamentos de pessoas e instituições-chave, essa hiperexposição também exige cuidados com a segurança online e com os efeitos psicológicos de tal conduta.
Qual é a importância de desenvolver a alfabetização digital no mundo de hoje?
Quando pensamos na cultura digital na educação, tratar a alfabetização digital como parte essencial do processo pedagógico também é preparar as crianças e adolescentes para desenvolverem não apenas habilidades digitais, mas, sobretudo, maior consciência quanto às boas práticas na relação com as tecnologias ― especialmente a internet.
Com a alfabetização digital, os alunos vão desenvolver habilidades tecnológicas para lidar com máquinas, sistemas e aplicativos, entender como acessar informações online, bem como adquirir noções de responsabilidade social e segurança ao interagirem nas redes. Além disso, ao produzirem qualquer forma de conteúdo, elas vão aprender noções de direitos autorais, plágio e, principalmente, sobre confiabilidade das fontes pesquisadas.
Por esse motivo, o ensino da alfabetização digital na educação básica envolve a compreensão de que as crianças e jovens dessa geração precisam de diferentes tipos de habilidades e conhecimentos tecnológicos para pensar e atuar criticamente.
Além disso, como o domínio das habilidades digitais tornou-se uma condicional para o desenvolvimento de inúmeras carreiras, a alfabetização digital na escola contribuirá para a formação de competências profissionais no futuro, as quais podem ser uma das chaves para mantê-los em competitividade no mercado de trabalho.
A cultura digital no cotidiano da sala de aula
A alfabetização digital influi diretamente nas perspectivas do ensino para um futuro próximo, já que, como dissemos, a cultura digital está potencializando os processos pedagógicos.
Desde a primeira infância, o desenvolvimento da cultura digital com o uso da tecnologia na educação infantil seguramente é capaz de potencializar o aprendizado das competências cognitivas e habilidades socioemocionais, as quais são o alicerce para o trabalho educacional que será realizado nas faixas etárias mais avançadas.
Você certamente sabe que entre 3 e 6 anos de idade a plasticidade do cérebro torna mais fácil para as crianças aprenderem muitas coisas diferentes. Logo, ficam muito curiosas com a tecnologia digital, até porque veem os pais constantemente lidando com smartphones e computadores. Por conta dessa familiarização precoce, quanto antes a escola começar a educar as crianças para a cultura e o vocabulário digital, mais autonomia tecnológica os alunos terão.
A tecnologia deve, portanto, desempenhar um papel importante na educação se quisermos fornecer aos professores ambientes de aprendizagem que apoiem os métodos de ensino do século 21 e, mais importante, se quisermos fornecer aos alunos as habilidades de que precisam para ter sucesso na vida de hoje em diante.
Quais benefícios a cultura digital pode trazer para a aprendizagem dos alunos?
A cultura digital promove uma inovação real na aprendizagem, ao passo que, além de transformar a rotina da sala de aula, modifica significativamente a postura dos professores e alunos, oferecendo-lhes novos papéis no processo de ensino-aprendizagem.
Com base nisso, veja quais benefícios você pode colher por meio da cultura digital em sua escola.
Ensino descentralizado
Com a cultura digital, a comunidade escolar passa a compreender que o ensino não se restringe mais aos muros da escola. Uma vez que o uso de plataformas digitais com recursos de armazenamento em nuvem (cloud computing) e aplicativos de aprendizagem passam a fazer parte do dia a dia, os alunos podem estudar em qualquer lugar, com materiais à disposição 24h por dia.
Estudo em rede
Enquanto na educação tradicional os estudos aconteciam no máximo em grupos combinados entre os alunos e o professor, com a cultura digital os estudos podem acontecer envolvendo comunidades não somente da mesma classe, mas em redes do mundo todo.
Isso ajuda, por exemplo, na criação de uma rede de auxílio mútuo em que os próprios alunos tiram dúvidas entre si, compartilham conhecimentos e conteúdos instantaneamente.
Mesmo que os professores ainda tenham um cronograma de aulas para ministrar ao longo do dia, plataformas de mensagens instantâneas, soluções digitais e e-mail permitem fazer comentários, perguntas, dar e receber feedbacks. Assim, a comunicação tanto entre os alunos quanto com os professores também fica mais dinâmica. Isso sem falar nos apps de videochamada que permitem aulas e reuniões online a qualquer momento.
Aprendizado personalizado
Como a comunicação fica muito mais aproximativa, os alunos e professores podem esclarecer uma série de dúvidas em particular. Isso também permite conversar individualmente e oferecer um atendimento mais personalizado ao estudante.
Ainda, as plataformas digitais mais robustas contam com mecanismos de inteligência artificial que oferecem ao aluno diferentes trilhas de aprendizado conforme acontecem as interações dos estudantes.
O Super App, da Plataforma AZ de Aprendizagem, por exemplo, conta com o MAPA (Metas Acadêmicas Personalizadas para Aprovação), que indicam os conteúdos de maior incidência na carreira e universidade selecionadas pelos alunos. Assim, é possível criar trilhas personalizadas de estudos para o alcance dos melhores resultados.
Dados relevantes para melhor intervenção pedagógica
O rendimento escolar é um ponto facilitado pelos meios digitais. Ao passo que, na educação tradicional, a avaliação se restringe às provas, trabalhos e observações dos professor.
Digitalmente, é possível instalar um processo de avaliação continuada muito mais funcional, uma vez que cada interação dos alunos com os diferentes formatos de conteúdo e realização de tarefas pode ser monitorada. Dessa maneira, é possível analisar o rendimento geral do aluno, acessar dados relevantes e até diagnosticar dificuldades de aprendizado tanto individualmente, quanto da turma como um todo.
A Plataforma AZ, marca da Conexia Educação, por exemplo, conta com o Super App AZ, onde os estudantes encontram videoaulas para todos os capítulos de cada disciplina, consegue checar semanalmente seu desempenho a partir das Folhas AZ (avaliações on-line com feedback imediato), além de ter acesso a muitos vídeos de resolução de exercícios. Tudo com muita praticidade e eficiência ao usuário final.
Professores alinhados com a inovação
Ao abraçar a cultura digital você passa a contar com o chamado professor 5.0, ou seja, o docente que passou pela transformação digital e adquiriu as habilidades tecnológicas necessárias para lidar com as novas tecnologias de aprendizagem.
Mas não apenas isso, um professor com mentalidade inovadora também tem mais facilidade para lidar com a dinâmica da atual geração de alunos, que é multitarefa, busca respostas rápidas e está antenada com tudo que acontece ao seu redor.
Além disso, os professores tornam-se mais adaptáveis a grandes mudanças na escola, sejam elas impostas pelo governo ― como aconteceu com o Novo Ensino Médio, que trouxe aos alunos a possibilidade de escolher diferentes caminhos de aprendizagem ―, sejam projetos que a escola implementar.
Como a cultura digital auxilia na gestão escolar?
A gestão escolar também é uma área beneficiada pela digitalização dos processos. Sem a cultura digital, os processos administrativos permanecem repetitivos, morosos e passíveis de erro. Já com a adoção de tecnologias de administração escolar é possível integrar os sistemas acadêmico, administrativo, financeiro, bancário, entre outros, em um único local.
Dessa maneira, é possível colocar em prática uma gestão escolar ágil e evitar falhas que podem até pôr em risco a saúde financeira da instituição. Veja como a cultura digital pode contribuir com o gerenciamento da escola.
Automatização de tarefas
Tarefas administrativas repetitivas e manuais podem ser automatizadas com um sistema de gestão escolar. Isso elimina processos demorados e perda de tempo com realização de requerimentos. Além disso, o colaborador é liberado de se dedicar à impressão de relatórios, controle de ponto, preenchimento de planilhas, busca de prontuários em arquivos físicos, entre muitas outras questões comuns ao dia a dia das escolas.
Maior produtividade dos colaboradores
Além da rapidez na resposta às demandas, os colaboradores podem se dedicar a tarefas realmente úteis para a melhoria dos serviços prestados pela sua escola. A implantação de um sistema de gestão escolar também minimiza falhas humanas e retrabalhos, aspectos característicos dos trabalhos manuais.
Maior sinergia e rapidez na comunicação
Falhas de comunicação são comuns em qualquer organização. Com a cultura digital, é possível uniformizar o discurso, tom de voz e a qualidade da informação por meio de diversas ferramentas, como chatbots e envio de mensagens automáticas. Dessa maneira, são evitadas falhas que prejudicam o trabalho e a relação com os pais.
Ainda, tarefas como agendamentos com coordenação e direção, que dependiam de recepcionistas, podem ser realizadas diretamente com as partes interessadas, mediante a disponibilização de horários no sistema.
Gestão baseada em dados
O grande volume de dados gerado pelas interações nos sistemas da escola permite ao gestor educacional conhecer o real cenário da instituição. Isso vai desde fluxo de caixa até a quantidade de alunos com baixo desempenho escolar em uma classe ou nível de ensino.
Ao utilizar dados estatísticos gerados pela própria rotina escolar é possível tomar decisões mais claras e consistentes em vez de se basear na intuição.
Controle financeiro
O controle financeiro é um grande desafio na maioria das organizações. Por esse motivo, a cultura digital contribui para que todas as movimentações financeiras sejam acompanhadas em tempo real, o que ajuda a evitar grandes problemas como índice de inadimplência e gastos excessivos.
Prevenção à perda de alunos
Por meio dos dados é possível prever casos de evasão escolar. Por exemplo, as interações dos alunos com plataformas de estudos, frequência nas aulas, realização de atividades e avaliação são uma fonte de dados excelente para saber se esse aluno corre o risco de deixar a escola. Da mesma forma, é possível realizar uma gestão estratégica da inadimplência, uma vez que questões financeiras levam muitos pais a transferirem seus filhos para outras escolas.
Mais eficiência na captação de alunos
As ações de marketing são potencializadas pelos meios digitais. Cada campanha de marketing pode ser medida e direcionada para perfis de alunos e famílias que estejam alinhados aos ideais das instituições. Assim, é possível conhecer cada estágio da jornada do consumidor e traçar as melhores estratégias para captar alunos online e offline.
Inclusive, o próprio processo de matrícula pode ser facilitado por meio da tecnologia, por exemplo, com a realização online de cadastros, envio de documentos, pagamentos de taxas e geração de boletos das próximas mensalidades.
Como a cultura digital pode ser trabalhada com toda a comunidade escolar?
Como todas as formas de cultura, a digital também é fruto de uma construção social e aprendizado de hábitos. Então, veja como ela pode ser trabalhada de maneira global em sua escola.
Insira a cultura digital em seu Projeto Político-pedagógico (PPP)
O PPP é a carta magna de sua escola. Logo, o pensamento digital deve ser contemplado a partir desse documento. Faça a reconstrução dele inserindo sua visão de cultura digital alinhada à metodologia de aprendizagem, defina as propostas de inserção da tecnologia na comunidade escolar e, a partir disso, determine objetivos e metas práticas.
Adoção de metodologias ativas de aprendizagem
Se sua escola já adota as metodologias ativas de aprendizagem, lembre-se de que elas podem ser potencializadas pela cultura digital. Ensino híbrido, gamificação, aprendizagem baseada em problemas e projetos, cultura maker são alguns exemplos de práticas pedagógicas nesse sentido.
Adoção de projetos de tecnologia
Projetos de tecnologia podem se tornar disciplinas da grade curricular em todos os níveis, como é o caso das aulas de Programação e Robótica. Essas atividades, inclusive, podem ser trabalhadas transversalmente ao englobarem projetos interdisciplinares e desenvolverem temas de sustentabilidade, soluções para facilitar o cotidiano, entre outros.
Para o ensino da ciência da computação e programação para crianças de 6 a 12 anos, por exemplo, a Conexia Educação conta com a Ubbu, uma plataforma on-line que tem o intuito de desenvolver os jovens e ensinar conhecimentos lógicos, estratégicos e de resolução de problemas. São atividades que promovem o desenvolvimento infantil e os preparam para o futuro tecnológico que os aguarda.
Implantação de plataformas de estudos online unificadas ao sistema acadêmico
As plataformas de estudo online tornaram-se um componente importante para o ensino, já que podem funcionar como uma extensão da sala de aula. Elas podem ser personalizadas com conteúdos específicos e aplicações direcionadas a cada faixa etária, como jogos digitais, ferramentas de vídeo, fóruns, espaços para publicação de tarefas, e muito mais.
Além disso, unificá-las ao sistema acadêmico facilita a gestão dos conteúdos e permite que os pais dos alunos acompanhem mais de perto o trabalho realizado.
Realização de capacitação e letramento digital para professores e funcionários
Estabeleça uma agenda de capacitação profissional para os corpos docente e administrativo. O objetivo é que eles conheçam os processos digitais, saibam lidar com as novas ferramentas, abandonem velhos hábitos e ofereçam suporte para alunos e pais quanto ao uso das tecnologias.
Por meio dos treinamentos, você garante que a experiência dos usuários das tecnologias implantadas seja muito mais satisfatória, possibilita que os profissionais de sua escola se sintam realmente envolvidos no processo de absorção da cultura digital, bem como consegue avaliar cada etapa e corrigir o que for necessário durante a fase de adaptação e testes de implementação das soluções digitais.
Inserir a cultura digital no contexto da sua escola é uma tendência inevitável, não apenas pela direção que o mundo está seguindo com o uso da tecnologia, mas principalmente porque a adoção desses recursos na vida escolar oferece várias vantagens para toda a comunidade. De maneira geral, a tecnologia na educação rompe com as limitações dos modelos tradicionais de aprendizagem, bem como facilita o dia a dia da escola. Com um bom planejamento, sem dúvida, os benefícios serão arrojados tanto na esfera pedagógica quanto administrativa. Todos só têm a ganhar.
Agora você já sabe o que é cultura digital e como implementá-la em sua escola! Se você gostou deste conteúdo, curta nossa página no Facebook e tenha acesso a muitos outros materiais sobre tecnologia e educação!
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