A tecnologia na educação infantil traz muitos diferenciais para as crianças, para os pais e para a própria escola. Com o objetivo de que as ferramentas adequadas sejam inseridas com responsabilidade na vivência dos alunos, é preciso conhecer a realidade de sua instituição, entender os desafios e testar diferentes métodos, de modo que opte por aqueles que melhor se encaixem com o perfil dos pequenos.

Dessa forma, haverá uma percepção mais positiva das crianças, o que trará mais facilidades para o aprendizado. Pensando nisso, elaboramos este material para que você entenda um pouco mais sobre a importância da tecnologia na sala de aula, além de conferir dicas de como aplicá-la. Boa leitura!

Qual é a importância da tecnologia na educação?

Primeiro, vamos entender qual é a importância da tecnologia na educação. Confira!

Novas formas de estudar

Constantemente, existe a necessidade da escola buscar alternativas para atrair a atenção dos alunos e tornar o processo mais prazeroso para as crianças. Dessa forma, elas têm um comprometimento maior com o que é transmitido em sala de aula, além de ser uma oportunidade para que elas sejam mais proativas para buscarem por novos conhecimentos.

Por meio do uso da tecnologia, o mesmo conteúdo é repassado para eles de formas diferenciadas, garantindo o aprendizado e contribuindo para uma interpretação mais efetiva por parte das crianças.

Entenda: hoje, os pequenos estão muito mais ativos do que alguns anos atrás. Afinal, eles são inundados de informação a todo momento, pois novas ferramentas são inseridas em sua realidade de forma frequente. Ao trazer o uso de diferentes soluções também para a sala de aula, isso contribuirá para aperfeiçoar a percepção que eles têm sobre a escola, o que possibilita um encantamento em relação ao conteúdo.

Prepara as crianças para o futuro

Quando mencionamos sobre o preparo das crianças para o futuro, não estamos nos referindo especificamente a longo prazo (mercado de trabalho). Por meio da crescente aplicação da tecnologia nesse contexto, há a possibilidade de inserir novas metodologias de estudo, permitindo que a criança seja mais autônoma durante esse processo.

Dessa forma, quando atingir uma idade mais avançada e começar a receber um conteúdo mais denso (preparação para o vestibular, por exemplo), ela estará mais preparada para esses desafios.

Contribui para a discussão dos temas das aulas

Justamente por elas serem mais ativas, conforme mencionamos, o professor tem como desafio envolver e estimular os alunos nas discussões e temas debatidos em sala de aula, independentemente de qual seja.

Existe a possibilidade, por exemplo, de o profissional utilizar vídeos que envolvem o tema abordado naquele momento, de acordo com o perfil de sua turma. Esse último ponto, inclusive, deve ser reforçado. Afinal, vai haver um método que se encaixa melhor com as crianças daquele período — e é papel do professor identificar esse ponto e elaborar um plano de aula personalizado.

Aula mais dinâmica

Ao investir em uma aula mais dinâmica, a instituição promove a socialização da turma e a consciência coletiva, incentiva o posicionamento dos alunos em relação a diferentes discussões — de acordo com a idade de cada turma —, além de promover uma comunicação mais fluída e a integração entre os alunos.

Utilizando a tecnologia como aliada, as crianças podem acessar os conteúdos diretamente das ferramentas escolhidas pela instituição, de modo que elas interagem a todo momento com seus colegas e professores em relação à matéria ofertada.

Aproximação dos professores à realidade do aluno

Hoje, as crianças têm acesso aos mais diferentes tipos de ferramentas desde pequenas. Apesar de os professores já estarem por dentro das novas tecnologias e se aperfeiçoarem constantemente, utilizá-las em sala de aula possibilitará uma aproximação do profissional com a realidade dos alunos.

Dessa forma, eles têm a oportunidade de utilizar as mesmas ferramentas tanto para o seu lazer (de acordo com os limites impostos pelos pais) quanto para o aprendizado. Isso estimula, inclusive, a curiosidade em buscar por jogos e desenhos que também sejam educativos, estreitando os laços entre esses dois contextos.

Estimula a criatividade

Mencionamos ao longo do material que a tecnologia na educação contribui de forma efetiva para que as crianças tenham mais autonomia. Sendo mais autônomas, elas ficam mais proativas para entenderem o conteúdo passado em sala de aula, além de elas mesmas serem estimuladas a criar histórias, contar o que aprenderam de diferentes maneiras, entre outros tópicos.

Todos esses pontos impactam na criatividade, que é constantemente estimulada. Existem aplicativos, por exemplo, que trazem histórias, músicas e outras atividades transdisciplinares — explicaremos mais detalhadamente sobre isso mais adiante —, sendo um fator diferenciador para a sua instituição.

Dessa forma, as crianças buscam inovar a todo momento, levando essa característica também para a sua casa — integrando família e escola, mais uma vez.

Desenvolve novas habilidades

Desde pequenos, os alunos devem ser estimulados a terem um pensamento mais crítico e analítico para resolver problemas. Claro, devemos sempre pensar na complexidade do tema que inserimos em sala de aula de acordo com a idade da turma, mas essa questão é importante para já trazer propostas que estimulem esses pontos.

Dessa forma, a instituição tem a oportunidade de estimular a imaginação dos pequenos para apresentar soluções inovadoras, para se comunicar e colaborar para encontrar “respostas” em equipe, contribuindo para a absorção do conhecimento.

Dados personalizados da aprendizagem

Além de proporcionar o desenvolvimento de linguagem por parte dos alunos, a tecnologia na educação infantil também contribui para que os professores enxerguem melhor quais são as dificuldades enfrentadas por aquela turma.

Existem recursos, por exemplo, que já oferecem relatórios de aprendizagem, sendo esse um importante insumo para que o corpo docente possa perceber, individual ou coletivamente, os pontos da matéria que as crianças têm maior índice de acertos e quais devem ser aperfeiçoados.

Porém, leve sempre em consideração a idade de sua turma, uma vez que isso impacta diretamente na forma como os planos de ação devem ser propostos.

Também não deixe de pedir a opinião das próprias crianças sobre o que é repassado, uma vez que elas podem trazer um ponto de vista diferente daquele que o professor acredita — se a matéria está fácil ou difícil, se o método escolhido para a aula traz uma boa percepção, entre outros pontos.

Melhor nivelamento da turma

Se você já passou por uma situação em que a turma estava desnivelada, certamente sabe que esse é um dos grandes desafios de qualquer período escolar. Se isso ocorrer, não existe a possibilidade de dar prosseguimento com a matéria de forma acelerada, e existem os riscos de as crianças que já estão por dentro do conteúdo serem prejudicadas.

Por essa razão, é preciso buscar por métodos que impeçam que isso aconteça. O uso da tecnologia se destaca como mais um diferencial! Como sabemos, existem soluções que apontam o desempenho do aluno, gera dados relevantes para a atuação do professor, além de desenvolver trilhas personalizadas – de acordo com as necessidades de cada criança. Por meio desse diagnóstico, o profissional tem a oportunidade de conferir os diferentes ritmos observados em sala de aula.

Por meio de recursos didáticos digitais, como a Liga das Corujinhas (plataforma gamificada da Conexia Educação, para a Educação Infantil) a escola pode reduzir algumas dificuldades, além de auxiliar o corpo docente a engajar os estudantes de forma divertida, lúdica e eficiente.

Contribui para o raciocínio lógico

Suponhamos que o conteúdo seja transmitido de forma lúdica pelos tablets de cada aluno. Em uma tela colorida na qual há uma movimentação constante de objetos e personagens, consequentemente, vai contribuir para que a criança fique mais atenta ao que vem ocorrendo, o que traz um estímulo para o raciocínio lógico.

Afinal, tecnologias digitais na educação funcionam com base na lógica. Até mesmo o ato de aprender a operar essas ferramentas já traz um diferencial para os pequenos — e, novamente, é um fator diferenciador para que eles absorvam novos aprendizados.

Respeita a individualidade do aluno

É importante entender como está o desempenho da turma como um todo. Porém, devemos considerar que cada aluno tem uma forma de aprender o conteúdo, suas dificuldades particulares e as preferências em relação a uma matéria ou outra.

Por meio da inserção de tecnologia, há a possibilidade de avaliar como está o desempenho de cada criança nas atividades demandadas, independentemente de qual seja o conteúdo.

Dessa forma, para os próximos projetos, o profissional tem a oportunidade de adaptar seus planos de acordo com o perfil de cada pessoa, sendo esse um importante diferencial para respeitar a individualidade dos alunos.

Estimula a atenção

Aulas tradicionais, nas quais apenas o professor fala e os alunos escutam sentadinhos em suas cadeiras, já não têm funcionado mais. Esse modelo é mais cansativo, além de a Educação Infantil, naturalmente, ser mais dinâmica.

Vamos voltar à realidade que elas têm, principalmente em casa. Ao mesmo tempo em que a TV está ligada, elas estão mexendo em tablets, celulares, computadores etc. É muita informação ao mesmo tempo! Certamente elas ficariam dispersas, se não houvesse um dinamismo maior nessa relação.

Por essa razão, a tecnologia vem como um fator facilitador para o processo, uma vez que os alunos já vêm familiarizados com as ferramentas. Consequentemente, há um aumento da motivação, o que torna a escola um espaço agradável para eles.

Traz inovação para a sua escola

Uma escola inovadora conta com algumas características importantes. Entre elas, destacamos principalmente:

  • preocupa-se com o desenvolvimento de habilidades importantes para a nossa realidade atual;
  • valoriza a capacidade de enfrentar desafios da realidade digital;
  • disponibiliza um ambiente aberto para novas ideias, que estimula frequentemente os alunos a participarem desse aprendizado;
  • traz uma aprendizagem personalizada, de acordo com a individualidade do aluno;
  • incentiva projetos multidisciplinares.

Conforme vimos, grande parte desses pontos são alguns dos diferenciais de apostar na tecnologia na Educação Infantil. Portanto, ao inseri-la na realidade de sua escola, consequentemente, você terá um diferencial competitivo em relação aos concorrentes, além de ser uma oportunidade de tornar o aprendizado mais prazeroso para os pequenos.

Como inserir a tecnologia na sala de aula?

A seguir, trouxemos algumas dicas para que a sua instituição possa inserir a tecnologia em sala de aula. Veja!

Entenda a realidade atual de sua escola

Primeiro, é preciso entender a realidade atual de sua escola. Se a sua escola já estiver avançada nesse sentido, há a oportunidade de buscar por soluções mais inovadoras e de maior impacto na rotina da instituição. Não deixe de mensurar de forma contínua como estão as estratégias adotadas.

Assim, existe a chance de aperfeiçoar pontos que não vêm trazendo muitos resultados e potencializar aqueles que contribuem de forma efetiva para o aprendizado e concentração dos alunos.

Compreenda os desafios de sua instituição

O uso da tecnologia traz a possibilidade de sanar alguns desafios no dia a dia de uma instituição. No entanto, é indicado que ela seja usada com sabedoria. Cada escola conta com uma realidade diferente. Por essa razão, é essencial que haja um planejamento prévio e se estude o que é necessário trazer de aperfeiçoamento para o seu contexto.

Exemplo: se a sua estrutura física não permitir um espaço exclusivo para as aulas de pensamento computacional, o ideal é que as ferramentas sejam inseridas em cada sala de aula, de modo que elas realmente sejam utilizadas durante a transmissão do conteúdo.

Ou, ainda, se há um diálogo enfraquecido com as famílias dos alunos, há plataformas que podem auxiliar nessa comunicação, contribuindo para que pais, mães e responsáveis fiquem por dentro do que vem sendo trabalhado e como é o desenvolvimento do aluno ao longo do ano.

Incentive os professores a buscarem diferentes maneiras de transmitir o conteúdo

Além disso, os professores devem ser constantemente incentivados a buscarem por maneiras diferenciadas de transmitir um mesmo conteúdo. Nesse contexto, devemos entender que o uso da tecnologia em sala de aula pode ser tanto extra quanto central. Quando ele é extra, o seu uso pode ser feito para antecipar um assunto, para retomar um tema já trabalhado, entre outros objetivos.

Quando o uso for central, o ideal é que haja a participação efetiva dos alunos durante esse processo, conforme mencionamos. Assim, o professor tem a oportunidade de exercer o papel de mediador: indicará o caminho que as crianças devem seguir, dando um suporte sempre que necessário para que elas consigam concluir o que foi repassado.

Promova a produção colaborativa

Por meio da internet, a escola tem a oportunidade de promover a produção colaborativa. Isto é, estimular os alunos a construir aquela aula em conjunto com os professores. Fazer vídeos, criar histórias e projetos são apenas alguns exemplos.

Nesse sentido, todos os alunos trabalharão em conjunto — e até mesmo aqueles mais tímidos podem trazer seus pontos de vista e participar desse processo.

Faça dinâmicas e concursos

Outra maneira de inserir a tecnologia na educação infantil é utilizar os recursos da web para promover concursos e dinâmicas. Inclusive, essa é mais uma forma de envolver a família na participação dos projetos, uma vez que, devido à conexão de diferentes plataformas existentes para a área, é possível que as entregas sejam feitas em fóruns.

Faça leituras on-line

Para crianças que já sabem ler (em torno de 5 ou 6 anos), ainda há a possibilidade de oferecer acesso aos mais diferentes livros e histórias. Caso a turma seja muito novinha, os próprios professores podem acessar, projetar o livro e ler histórias que elas ainda não conhecem.

Aposte na gamificação

A escola pode apostar, ainda, na gamificação. Trata-se de um processo de aprendizagem mais lúdico, em que a aposta principal para que os alunos possam absorver o conteúdo é por meio de jogos. Dessa forma, é mais uma possibilidade para engajar os alunos com a matéria, além de incentivá-los a conquistarem mais autonomia para buscarem outras fontes de conhecimento como uma forma de complemento ao que é passado em sala.

Para aplicá-la, alguns passos devem ser seguidos. Entre eles, destacamos:

  • trace objetivos para a gamificação — independentemente de qual seja a estratégia adotada, é essencial que professores tenham objetivos bem alinhados, uma vez que eles garantirão uma análise posterior se houve resultados efetivos com a prática;
  • escolha os elementos dos jogos — nessa etapa, a tecnologia pode ser adotada como um dos elementos dos jogos a serem implementados, de modo que ela seja uma ferramenta para que os alunos busquem por conteúdos e materiais;
  • defina quais serão as metodologias utilizadas — trata-se da forma como você pretende fazer as coisas e também a definição do período em que aquele processo ocorrerá;
  • identifique os comportamentos esperados dos alunos — no seu planejamento, não deixe de trazer as suas percepções em relação ao que é esperado dos alunos, sendo mais um insumo para a análise do que deu certo e do que precisa ser aperfeiçoado.

Busque por soluções pensadas especificamente para a Educação Infantil

Hoje, existem soluções pensadas especificamente para a Educação Infantil. Profissionais que desenvolvem ferramentas para esse público realizam um estudo aprofundado para identificar as necessidades das escolas, para trazer inovação ao ensino, além de estimular o aprendizado dos pequenos.

A Liga das Corujinhas é um exemplo. Por meio dessa plataforma, a escola tem acesso a jogos digitais que contemplam as habilidades mais importantes para o desenvolvimento das crianças, de modo que haja um estímulo para a linguagem oral e escrita, para a lógica-matemática, para as relações socioafetivas e também para a psicomotricidade.

Tudo isso ocorre em ambientes colaborativos, o que permite um maior desenvolvimento para:

  • interação dos alunos com os seus colegas, com professores e com outras crianças;
  • escuta por parte das crianças, uma vez que elas são estimuladas a se concentrarem no que é transmitido;
  • observação, principalmente pelo fato de os jogos terem regras bem definidas;
  • princípios éticos;
  • autonomia, entre outros.

Além disso, conta com linguagem apropriada para essa faixa etária. Todos os jogos contam com ludicidade, personagens carismáticos que contextualizam as atividades e as situações.

Isso sem falar no fato de que os jogos são transdisciplinares. Ou seja, em um mesmo jogo, são inseridas diferentes áreas do conhecimento, o que enriquece as intervenções pedagógicas por parte dos profissionais.

Neste conteúdo, você pôde entender algumas das principais vantagens da tecnologia na Educação Infantil, conferir quais são as principais dicas para implementar, além de conhecer como a Liga das Corujinhas impacta de forma positiva nesse cenário. Independentemente de qual seja a estratégia adotada, indicamos contar com um bom planejamento e sempre analisar o que vem dando certo e o que pode ser aperfeiçoado — garantindo ainda mais sucesso em seus projetos.

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