A tecnologia auxilia a criação de metodologias de aprendizagem inovadoras, para que os alunos tenham maior participação nas aulas. Com isso, a gamificação na educação estimula o desenvolvimento de habilidades e competências, de forma que os estudantes estejam preparados para o mercado de trabalho.
Assim, o aprendizado fica mais dinâmico, interativo e construtivo e eles conseguem atuar em diferentes situações na vida. Entretanto, você pode pensar: como os docentes trabalham isso no ambiente escolar?
Vamos descobrir neste artigo. Pronto para começar?
O que é gamificação na educação e qual a sua importância?
Primeiramente, é necessário entender que a gamificação é o uso de técnicas de games em situações que não são de jogos. Logo, ele é adaptado dentro de um contexto para motivar, engajar ou tornar uma atividade mais prazerosa. Com isso, a pessoa aprende a resolver problemas e facilita o seu aprendizado. Além disso, desperta a curiosidade de quem joga para solucionar os desafios e obter as recompensas.
Assim, a gamificação na educação proporciona estímulo para que o aprendizado ocorra por brincadeiras, reforçando tanto a teoria quanto a prática. Nesse sentido, o professor atuará como designer de jogos, encontrando formas para que os alunos queiram jogar mais, bem como interagir com o conhecimento proporcionado na sala de aula.
Entre as opções estão os jogos eletrônicos ou analógicos, que engajam, comprometem e recompensam os jogadores, ou seja, os alunos. Aliás, também ensinam eles a terem mais organização, senso crítico e planejamento estratégico.
Como funciona o processo de aprendizagem na gamificação?
Para aplicar os jogos nas salas de aula, é necessário incentivar os estudantes no processo. Logo, os docentes devem pensar em um método que traga recompensas, dificuldades que são superadas para eles progredirem e conquistem os objetivos. Por isso, é importante dar um feedback imediato, fazendo com que refaçam as estratégias para ganharem o game.
Só para exemplificar, é possível usar recursos como aplicativos para smartphone, tablet ou PC. Ainda, estimular uma aprendizagem colaborativa e de forma que possam continuar a jogar em casa. Ou seja, também auxilia na educação remota. Esse ambiente lúdico atrai a atenção dos alunos e favorece o desenvolvimento cognitivo e as competências socioemocionais. Consequentemente, há uma integração das novas tecnologias nas aulas, fazendo com que o antigo inimigo, o celular, se torne aliado do processo de aprendizagem.
Segundo a neurociência, se existe emoção, a aprendizagem é mais fácil. Pois, com a gamificação, há um envolvimento emocional e cognitivo, de modo que o cérebro tenha diversas reações prazerosas, gerando dopamina. Esse hormônio do prazer provoca o aprendizado e a memória.
Quais são as vantagens de optar por esse método?
A gamificação na educação conquista alunos, professores, direção e instituições de ensino. De forma que a tecnologia traz eficiência nos jogos e vantagens relevantes para a formação dos estudantes.
Confira a seguir.
Melhora a memória
Os jogos incentivam o sentido visual e a memória porque o lúdico é melhor absorvido. Por isso que o game faz com que crianças e jovens se lembrem dos materiais trabalhados. Sobretudo, proporciona um avanço no processo de assimilação. Visto que retém o conhecimento mais facilmente.
Torna o processo de aprendizagem mais prazeroso
Geralmente, os alunos encaram as atividades pedagógicas como maçantes, sem atrativos e como uma obrigação. Com os jogos, essa percepção é alterada, já que eles gostam de jogar. Assim, simplifica a transmissão e o recebimento das disciplinas.
Desenvolve a autonomia
Autonomia não é uma atitude fácil de ser aplicada em sala de aula, ainda mais porque há diferentes tipos de alunos. Contudo, quando os jogos têm fins pedagógicos, as crianças e os adolescentes se tornam protagonistas da sua aprendizagem, tanto individual como coletiva. Aqui, o professor é mero mediador, embora seja ele quem determina as regras para que o conhecimento ocorra conforme a demanda.
Promove o desenvolvimento de competências socioemocionais
Um dos desafios do século XXI é que alunos aprendam a processar informações, tomem decisões, trabalhem em equipe e resolvam os problemas apresentados em sala de aula. Diante disso, é preciso ensinar também a lidar com as emoções, para um relacionamento interpessoal e de autoestima. Por meio dos games, essas habilidades são apresentadas de forma que reflitam os motivos de suas desistências, as dificuldades para atingirem os objetivos, entre outros.
Auxilia na fixação do conhecimento por meio de canais multissensoriais
Cada pessoa tem seu tempo e maneiras de aprender. Por exemplo, há aquelas que assimilam mais rápido por meio da leitura, outras com recursos audiovisuais e assim por diante. Existem estudos comprovando que o estímulo multissensorial impulsiona a plasticidade neural, contribuindo para a capacidade cognitiva e de memória.
Nesse contexto que entra a gamificação, ao usar todos os recursos na construção de jogos. Em suas etapas, os professores podem usar vídeos, áudio, escrita ou todos juntos para propor os desafios, fazendo com que os alunos queiram ultrapassar cada um deles.
Estimula a competição saudável
O ser humano é competitivo por natureza. Desse modo, as estratégias de gamificação na educação trabalham a favor dos alunos de maneira saudável. Visto que estimulam o embate não somente com os colegas, mas com a própria pessoa.
Gera um sentimento de conquista própria
Diante de sua vitória, o estudante adquire confiança em si, tem experiência de aprendizagem vencedora e noção de eficiência. Afinal, terá um sentimento de conquista que o incentivará a entrar em uma nova fase e dar o melhor para continuar no jogo.
Traz a medição do desempenho
Pode ser que os estudantes não percebam suas evoluções, mas os docentes terão como medir o desempenho. Pois, os jogos trazem elementos-chave de avaliação deles. Assim, não só analisarão a atuação, como vão mensurar os resultados para verificar a necessidade de ajustes.
Abre a oportunidade para a transversalidade
Na escola, o game facilita a integração do planejamento pedagógico. Na verdade, poderá usar projetos multidisciplinares e temas transversais simultaneamente. Isso até extrapola o ambiente da sala de aula, atingindo outras turmas, família ou sociedade.
Portanto, a gamificação na educação deve romper os antigos padrões, criando divisões das turmas em grupos para fazerem as tarefas. Elas precisam usar recursos tecnológicos para dinamizar as aulas, como aplicativos, celulares, tablets e outros, propiciando um ambiente lúdico e divertido.
O artigo foi interessante? Para continuar a acompanhar dicas como essas, siga-nos nas redes sociais: Facebook, YouTube, Instagram, LinkedIn e Telegram.
Deixar um comentário