Abrindo o Annual Meeting 2019, Nilson Curti, Diretor Executivo do Grupo SEB, realizou a palestra “Transformação – uma nova significação”, na qual abordou a transformação das escolas em um momento de novas tendências. “As instituições de ensino devem refletir sobre o que as famílias estão procurando hoje para os filhos – que possuem comportamento e habilidades únicas – para que seja possível atender todas as expectativas”, explica.
Curti apresentou as cinco tendências para 2019, segundo a Consultoria Gartner: Aprendizagem ativa – o aluno já não aceita ocupar uma função passiva ao longo do processo de aprendizado; Coleta e Análise de dados – quanto mais medidas uma instituição contar para avaliar os alunos, melhores serão os feedbacks; Aprendizagem Personalizada – para que isso se materialize é preciso considerar aspectos como o ambiente de aprendizado e o tipo de conteúdo para cada estudante; Enfoque na Transformação Digital – a geração atual é conectada desde o berço, uma rotina sem tecnologia, portanto, pode simplesmente não fazer sentido; Aprendizagem Socioemocional – novas disciplinas que priorizem o desenvolvimento de competências socioemocionais.
Em contrapartida, o diretor listou alguns fatores que podem impactar na educação para os próximos anos: Automatização de escolhas (utilização de IA e algoritmos que focam na eficiência e na personalização), Superpotências cívicas (ONGs, voluntários, etc, que visam reconstruir o tecido social e o engajamento cívico), Cérebros acelerados (avanços em tecnologia e neurociência estão se combinando para alterar nossas capacidades cognitivas), Narrativas Tóxicas (as narrativas e métricas de sucesso influenciando negativamente a saúde) e Novas Geografias (padrões de migrações, produções em pequena escala e novos ativos culturais).
Curti finalizou a palestra destacando aspectos da educação para 2030: “As escolas precisarão trabalhar com aprendizagem orientada para o aluno, colocando o aprendizado integrado à tecnologia e cultura, formando um ecossistema. A valorização de soft skills, com foco na personalização e não na automatização, trarão novas ênfases de aprendizado; o professor terá seu papel ampliado na sala de aula, sempre trabalhando alinhado a tecnologia e criando novas oportunidades de ensino”, concluiu.